Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade
de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este
mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore
brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta
José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como
"fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é
representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em
bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as
engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para
transformar-se em um boto.
Curupira
Assim
como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais
silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados
para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém
desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do
curupira.
Lobisomem
Este mito
aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um
lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de
transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca
todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu
coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos
na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a
sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu
canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma
espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida,
era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando
a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela
terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma
velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas,
provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão
dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido
na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como
castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num
animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas
narinas.
Mãe-de-ouro
Representada
por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro.
Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos
ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita
cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O
saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre
com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive
aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos,
queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Comadre
Florzinha
É uma
fada pequena que vive nas florestas do Brasil. Vaidosa e maliciosa possui
cabelos compridos e enfeitados com flores coloridas. Vive para proteger a fauna
e a flora. Junto com suas irmãs, vivem aplicando sustos e travessuras nos
caçadores e pessoas que tentam desmatar a floresta.
Negrinho do Pastoreio
O Negrinho do Pastoreio é
uma lenda do folclore brasileiro que surgiu no Rio Grande. Diz a lenda, que
havia um menino negro escravo, de quatorze anos, encarregado de cuidar dos
cavalos no pasto. Certo dia, o menino voltou do trabalho e foi acusado pelo
patrão de ter perdido um dos cavalos. O fazendeiro mandou açoitar o menino, que
teve que voltar ao pasto para recuperar o cavalo. Sem êxito o menino voltou à
fazenda sem o cavalo e foi açoitado novamente, porém desta vez ele foi colocado
nu em um formigueiro até a manhã seguinte.
O patrão foi ver o estado do menino escravo e ficou surpreso. O garoto estava
livre, sem nenhum ferimento e montado no cavalo baio que havia sumido.
O Negrinho do Pastoreio tem a fama de ajudar a encontrar objetos perdidos se
solicitado, como recompensa a pessoa deve acender velas ou comprar uma flor e
oferecer para ele.
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